Análise: PES 2018

E a análise de hoje vai para um dos jogos de mais sucesso no gênero, Pro Evolution Soccer 2018. Isso mesmo, "um dos" porque infelizmente a franquia da Konami ainda não é unanimidade entre os gamers e muito menos líder de vendas ao redor do Planeta. A maior sombra e preocupação da empresa japonesa com certeza é com seu principal concorrente: FIFA, da EA Sports.

É inevitável falar de um e não lembrar do outro, mas hoje vamos falar somente de um. Vamos lá, para a análise.


  • JOGABILIDADE

Pes 2018 apresentou uma proposta bem diferentes dos conceito antes usados pela Konami em suas versões anteriores, trazendo mais movimentação pra dentro de campo, mais realismo nos movimentos e dividas entre jogadores, e principalmente uma IA* mais aprimorada, IA essa que era reclamação da maiores dos gamers nas versões anteriores.

Jogando o game atual, pode-se notar uma lentidão em relação aos antigos, justamente pelo fato de que o jogo realmente parece estar mais cadenciado e de que os bonecos seguem á risca os comandos táticos ditados pelo gamer antes do chute inicial. PONTO PRA KONAMI.

Fora que as opções táticas disponíveis, mesmo que ainda pequem na falta de algumas táticas comum no dia-a-dia futebolístico; estão mais reais e mais fidedignas àquilo que se "manda" os jogadores fazerem.

No geral, nota 7 pra jogabilidade da versão 2018.

  • REALISMO 

Talvez esse seja o único quesito de Pro Evolution Soccer que sempre esteve MUITO à frente das franquias FIFA, e na versão 2018 não é diferente. Com mais de 500 faces escaneadas e retratadas fielmente no jogo, a realidade gráfica beira à perfeição. Jogadores de time com licenças exclusivas na Konami tem os seus traços perfeitamente retratados no game, inclusive expressões, movimentação e comemorações de gols. 

Desde a versão 17, as tatuagens já foram implementadas em alguns dos jogadores, mas nessa a quantidade de players com os corpos tatuados subiu consideravelmente, trazendo assim uma sensação mais aguçada de estar realmente controlado tal jogador de verdade. 

O único "defeito" seria a falta de faces para times do Brasil, e os jogadores genéricos. De todos os times brasileiros da primeira divisão, se 10% dos jogadores forem retratados de maneira digna, é muito. Mas não é um defeito exclusivo da Konami, já que esse índice no seu principal concorrente é ainda menor.

Analisando o geral, nota 9,0 pro realismo, que mesmo não sendo em 100% dos jogadores, naqueles que tem a face real, a semelhança é de fato impressionante.

  • AMBIENTAÇÃO

A ambientação, ou o cenário, nome mais comum em outros gêneros de game, também conta muito em um jogo de futebol.

E apesar dos sons da torcida serem idênticos ao de um estádio lotado, (ou vazio em uma partida sem muita torcida, ou treino) e até mesmo às músicas cantadas pelas torcidas de alguns times que possuem exclusividade com a Konami, a ambientação deixa muito à desejar. A torcida se divide em "bonecos" iguais. À cada 5 torcedores, um tem a mesma roupa, mesmo tamanho, cor e movimentação. Além de fazerem gestos inexplicáveis ou sem sentido nenhum. Isso pode parecer simples bobeiras mas não é. Já que estamos em uma geração de games onde daria pra fazer muito mais, como a própria EA faz em seus jogos onde a ambientação é um show à parte. 

Enfim, fora isso, a ausência de gandulas, jogadores aquecendo ou no banco de reservas também negativam a conta do PES nesse quesito, porque seus concorrentes já têm tudo isso e mais um pouco.

Nota 4 pra ambientação, pelo fato de alguns detalhes extra-campos muito importante foram adicionados nessa versão, mas isso não vem ao caso nesse momento.

  • LICENÇAS

Talvez seja esse o assunto que seja o maior responsável na migração de jogadores de PES para outras franquias. Enquanto seu principal rival tem parcerias com as principais ligas nacionais européis, na versão 2018 somente a liga francesa e a holandesa aparecem completamente licenciadas, as demais com pelo menos um genérico. (Algumas como a La Liga tem apenas dois times reais, os outros todos com nomes diferentes do original)

A Konami tem também exclusividade com o Brasileirão, liga chilena e chinesa, mas convenhamos, ninguém dá muita importância pra esses campeonatos, nem mesmo os brasileiros. Eu particularmente jogo muito o brasileiro, mas sei que faço parte da minoria.

Nota 2 para as licenças.


  • Pro Evolution Soccer 2018

Analisando todos esses quesitos, de acordo com todos os pontos levados em consideração pelo blog, a média da versão 18 do jogo da Konami é de 5,5.

Sim, tem muita coisa ainda à melhorar, mas é aos poucos que se começa. Se pudéssemos fazer um gráfico da evolução do game, poderíamos dizer que ele saiu da involução e esse gráfico estaria com a setinha na direção vertical subindo conforme cada novo lançamento, mesmo que seja bem devagar.

Como dizem por aí devagar, se vai ao longe, esperamos que seja assim com o PES, e que volte à ser um franquia de sucesso como foi na época do saudoso Winning Eleven.



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Megda Blog

Criado em 2010 com fins que eu nem sei explicar o porque, eu fiz o blog para postar sobre coisas que eu procuro na internet e também queria ganhar a atenção das pessoas para assuntos realmente interessantes. Quando criei eu tinha apenas 15 anos e o conteúdo era mais infanto-juvenil do que algo realmente sério. Hoje, com 24 anos estou reativando o MegdaBlog com o intuito de trazer assuntos sérios ou não, mas que sejam eles interessantes e prendam a atenção de quem está lendo. Hehe Bom, meu nome é Mateus Megda Marques, tenho 24 anos, sou baterista e estudante de psicologia. Moro no interior de São Paulo e sou gente boa, quem quiser me conhecer pode procurar Mateus Megda no face que só tem eu lá, haha É isso galera, e beijo do Megda pra vocês :*