Histórias: O Rio Lochdale

   Era uma fatídica sexta-feira, em meados do mês de Agosto, no ano de 1965. Joseph finalmente iria conhecer Verônica Sinclair, a garota mais popular do colégio Launderdale, no baile de formatura do 3° ano, porém; antes que o tão sonhado momento acontecesse, algo que estava por vir ia mudar completamente a vida do garoto de 17 anos.
   Uma semana antes do baile acontecer, a cidade de Constantine Town se agitara fortemente devido à um assassinato ocorrido sem explicação nos arredores da mansão Sinclair. Archie, o irmão mais novo da família, foi encontrado morto e sem os olhos, atrás do quarto onde residia o caseiro que cuidava do jardim para a família e com sinais de estrangulamento. Até então, pouca coisa se sabia sobre o que tinha realmente acontecido, mas a história que contavam pelas ruas afora da cidade era de que Archie teria conhecido uma garota, (misteriosa até o momento) e que ia de encontro à ela naquela noite.
   Como tudo foi feito às escondidas, logo a dedução que foi levantada por todos, inclusive pelo Xerife Mark, era de que a garota era de uma família pobre e que jamais teria seu casamento aprovado pelos pais abastados de fortuna da família Sinclair.

   Contudo, vamos voltar a história de Joseph e seu tão esperado baile. O garoto era de uma família tradicional da cidade, sem muitas posses, mas com o necessário para se ter uma vida sem maiores dificuldades. Entretanto sua popularidade não o ajudava muito em relação à sua convivência com demais pessoas de Launderdale, fora que sua timidez o impedia de criar amizades ou até mesmo um relacionamento amoroso. Porém, o seu ponto fraco era Verônica. Além de quase vizinhos desde a infância, ambos estudaram juntos no mesmo colégio desde quando tinham 7 anos de idade, e antes de serem forçados à terminar a amizade por alguns fatores ditados pelas suas respectivas famílias, eram grandes amigos.
   Porém Joseph sempre enxergou em Verônica a possibilidade de ter um algo além da amizade, já que a garota de pele morena e cabelos cacheados, tais como tivessem sido feitos por anjos e de olhos castanhos claros, chamava a atenção de qualquer um pela sua formosura. Mas o tempo se passou, e cada um seguiu com sua vida. Ambos se afastaram, tiveram novas vidas totalmente separados um do outro e o garoto sardento e apaixonado platonicamente, já não tinha mais tanta oportunidade e nem motivos aparentes para demonstrar seu amor de infância pela bela garota. Até que um dia tudo isso mudou; já que o baile do terceiro ano chegou e Verônica, a garota mais disputada do colégio, ainda não havia sido chamada por ninguém. E foi ali que Joseph viu a oportunidade de mudar completamente o quadro da sua história não correspondida.
   Eram quinze horas, e o sinal do colégio Launderdale toca, anunciando o horário de saída dos alunos, até que ao descer a escada da saída, Joseph se depara com Verônica passando ao seu lado com um grupo de garotos, todos provavelmente, tentando uma chance ao lado dela no dia do baile de formatura.
Porém o garoto tímido pensou consigo: "- Jamais ela vai querer sair comigo, pelo que vejo tem garotos ali do time do futebol e alguns outros mais altos e até mais atléticos que eu, que chance eu vou ter?" Só que ele ouviu uma frase dita à Verônica que mudou completamente seu modo de pensar, um dos garotos, capitão do time de futebol disse: " - Ei Verônica, você nunca mais na sua vida terá uma noite mais incrível do que a noite do baile se aceitar meu convite, e aí o que acha de ir comigo? Vamos, só se vive uma vez!" Disse isso o capitão, com um leve sorriso de canto de boca estampado no rosto.
   Ao ouvir isso, Joseph não pode se contar e entrou no meio de todos, pegou Verônica pelo braço e começou o discurso: "- Verônica, me desculpa pelo modo como estou agindo agora, mas já não consigo me segurar, ainda mais depois de ouvir como te tratam hoje em dia! Você me conhece muito bem, mesmo que faça de conta que não, mas me conhece e sabe que desde pequeno, desde aquele nosso beijo no parque central da cidade, ao lado do balanço de madeira, mesmo que tenha sido um simples beijo entre crianças, mas desde aquele momento eu tive certeza que você era a pessoa com eu queria dividir a minha vida. Você ouviu o que esse cara disse pra você agora? Você terá a melhor noite da sua vida. Eu só te peço uma chance, só que não te garanto que terá a melhor noite da sua vida, mas sei que posso fazer de todos os seus dias, dias melhores, só.." E antes que Joseph pudesse terminar de falar, ela o interrompe e diz suavemente: "- Joseph, a minha infância, foi a melhor fase que já vivi, eu quero isso de volta, hoje, na minha casa, às 20:30h"
   
 Se tornava esse, talvez o ápice da vida do garoto que só estava tentado lidar com seus medos, vergonhas e sentimentos e que sentira ele naquela noite que estava tudo prestes a mudar, e realmente estava.
   Ao sair de casa, o garoto pegou o conversível de seu pai e todo arrumado, muito bem vestido, eis que sua empolgação era nítida e contagiava quem passasse por perto. Empolgação essa nunca vista antes no rosto de Joseph e que aparentemente nada poderia tirar. Porém, apenas aparentemente.
  A cidade era pequena e só tinha um semáforo, era o ponto de referência de todos que precisavam apontar aonde ficava o centro da pacata cidade, já que o mesmo ficava entre os cruzamentos da rua do asilo e da praça da igreja. Sendo pequena a cidade, essa rua era praticamente um dos caminhos para quase todos os lugares considerados importantes em Constantine Town, e para chegar no baile não era diferente; e coincidentemente também fazia parte do trajeto até a casa de Verônica.
   Ao chegar no semáforo, Joseph notou que não havia ninguém, nenhuma alma viva em nenhum dos cantos da rua e que poderia tranquilamente atravessar o cruzamento com seu carro, e assim o fez.
   Porém ao passar o semáforo ele tem a sensação de ouvir algo, talvez um grito, ou um latido de um cachorro ou até mesmo uma ave de rapina, então, atiçado pela curiosidade, ele desliga o motor do seu conversível. E assim, permanece o garoto em silêncio por um instante para ver se ouvia algo vindo do mesmo lugar que antes achara ter escutado algo.
   Até que, quase desistindo e com medo de atrasar para o baile, ele ouve passos ao longe nas poças de água das ruas, já que a temporada era de chuva na região e tudo estava encharcado. Ao olhar no retrovisor, nota-se a silhueta do que parecia ser um homem de chapéu e bengala vindo calmamente em direção à traseira do carro. O medo de Joseph fez o garoto ficar paralisado, totalmente atônito perante o que estava acontecendo, até que ele ouve: "- Ei, sou eu, só olhe pra trás."

   Joseph então sem saber o que fazer, lentamente gira sua cabeça e ao olhar solta um grito de desespero ao ver a imagem que estava diante de si. Era um rosto familiar que até então o garoto jurava não ser quem estava pensando. Porém ao notar o desespero evidente do menino, o homem misterioso até então, para acalmar Joseph, diz: " - Não precisa ter medo, o que você pensa que aconteceu comigo é apenas uma história inventada e eu posso e vou te explicar, mas você precisa parar o que está fazendo agora e vir comigo, fica tranquilo, sou eu, Archie, vim aqui para te livrar do anjo da morte!", então Joseph, um tanto quanto confuso, respondeu: "- Como assim Archie? Eu fui no seu enterro, vi sua família chorando, e você está aqui na minha frente agora?!".
   Então Archie entrou no carro, sentou no passageiro e pediu pra Joseph parar no posto de gasolina, no quarteirão da frente; que no momento estava vazio, porém iluminado e mais seguro pra se ter uma conversa à dois. Até que ele começou à se explicar dizendo: " - Joseph, você me conhece à anos, desde quando nasci praticamente, e em hipótese alguma poderia deixar você passar pelo que eu sei que você iria passar! É minha irmã, Verônica! Ela era apaixonada por mim, e eu sou o irmão dela, jamais iria querer fazer algo, ou então ver ela de outra forma.." " - Mas.. como.." - interrompeu Joseph " - Presta atenção no que eu vou te falar Joseph" - disse Archie, completando: " - Eu obviamente neguei qualquer indício de sentimentos por ela, e passei minha vida inteira se esquivando disso e tentando mostrar o contrário, só que chegou um momento que já não dava mais, ela começou a me chantagear com uma coisa que você não vai ter orgulho em saber de mim, mas preciso te contar" Joseph: " - Eu já estou assustado o suficiente para te julgar de algo, até alguns minutos atrás você estava morto pra mim, só me fala o que tem pra falar, por favor!" respondeu Archie: " - Joseph, eu tinha um caso com a esposa do Xerife Mark, a Sra. Keller e não sei como, a Verônica descobriu e disse que espalharia, colocaria até no jornal da escola que ela é editora e o Xerife Keller, se descobrisse, não sei o que era capaz de fazer comigo, e por isso e por não aguentar mais eu forjei minha própria morte! Eu peguei um porco da família, matei, arranquei os seus olhos e deixei-os jogados perto de mim e em cima dos meus, eu cobri tudo de sangue pra que na foto saísse bem nítido que eu tinha perdido meus olhos! Fora os sinais falsos de estrangulamento na garganta.." Joseph, sem saber em que acreditar disse: " - Mas Archie, como você fez, na autópsia iriam descobrir que era mentira!" Archie então: " - Minha família é muito influente e tem muito dinheiro, eu paguei então algumas peças chaves do hospital St. General e tudo ficou encoberto, porém eles sabiam demais e eu não confiava neles..." "- M.. Mas o que você fez?!" Respondeu Joseph, já temendo a resposta. Disse Archie: " - Sim, eu matei eles, todos eles que sabiam de mim.. Se Verônica sonhasse que eu ainda estava vivo ela viria atrás de mim até me ver morto de verdade, não podia deixar pontas soltas. E por mim estava tudo bem, até a noite de ontem quando li o diário dela e vi seu nome escrito lá! E antes que me interrompa me deixa dizer o que eu vi! Lá ela dizia que sentia muito minha falta e que tinha certeza que um dia encontraria comigo, porém ela via em alguém uma essência muito parecida com a minha, e essa pessoa era você! Só que assim como me "perdeu", ela não ia te perder.. Joseph, ela ia drogar você hoje e fazer sabe sei lá o que! Por anos ela vem fazendo um tipo de ritual estranho no porão da Mansão Sinclair e no diário dizia que você seria o mais novo sacríficio dela, você sabe o que isso quer dizer né?" Joseph, frustrado com a ilusão de felicidade que já não existia mais então diz: " - Olha, eu não sei o que ela ia fazer, mas a gente tem que levar ela pra polícia." "Polícia? Ficou louco?" - Disse Archie, continuando: " - Se eu levar ela para a polícia eu vou ser preso, forjei minha própria morte e ainda cometi assassinato, tudo vai se ligar e o Xerife vai descobrir sobre minha participação nas mortes dos médicos, isso jamais!"
   Um silêncio enorme pairou sobre o carro estacionado ao lado do posto de gasolina, literalmente um silêncio, exceto os grilos que cantavam por perto e latidos de cachorros ao longe, até que Joseph disse: " - Archie, você disse ter matado todas as pontas soltas, e ao voltar dos mortos misteriosamente poderia muito bem ter levado seu caso à público e se quisesse, até a polícia de Constantine você comprava, porque veio até mim?" Disse assustado. Então Archie virou e disse: " - Mas que desconfiança é essa Joseph? Somos amigos não somos? Mas enfim, acho que eu não tenho porque me esconder mais.. Na verdade você é só mais uma peça que falta pra completar o sacrifício da família Sinclair, e você não vai sair correndo agora senão eu juro que faço todo mundo acreditar que meu assassino era você, e você sabe que eu posso fazer isso, vai me ouvir, bem tranquilo, sentado no banco do seu carro. Agora, ligue o motor e vá direto à mansão, sem dar um pio sequer."

   O caminho até o casarão da família era curto, mas para Joseph além de parecer longo, foi tortuoso e apavorante; porém mesmo não sabendo o que lhe esperava ele chegou. Ao chegar, o porteiro da família abriu os portões e Archie lhe deu as coordenadas de onde deveria ir.
   Joseph nunca tinha entrado dentro da mansão, pelo menos não daquele jeito, e quando o carro parou, imediatamente Archie o enforcou até perder a consciência. A sra. Sinclair, ao perceber barulhos vindo do porão da casa, foi verificar o que era, Archie então percebendo que a megera vinha ao seu encontro, mais do que rapidamente retirou o corpo de Joseph da cama onde tinha colocado, escondeu-o dentro do porta-malas do carro e pulou no meio dos arbustos, no lado externo do porão, até que ouve: " - Tem alguém aí? Max é você? Vem com a mãmãe, vem!" Referindo-se ao cachorro.
   Passos são ouvidos, deixando o recinto e saindo do porão. Rapidamente Archie volta para dentro com o corpo de Joseph que nesse momento já está semi-acordado em seus braços e o coloca na cama, até que o garoto quase sem nenhuma força diz: " - Ei, o que você está fazendo comigo?" Responde Archie: " - Me perdoa, sei que sempre fomos amigos, mas eu não posso evitar.. Meu futuro depende disso. Eu te contei toda a história do assassinato dos médicos, é mentira.. Eles me disseram que acobertariam minha história por enquanto, mas que cedo ou tarde poderiam pegar no necrotério as evidência e ver que eram só partes do corpo de um porco. Que eu teria que no mínimo oferecer um corpo à eles que fossem um pouco parecido comigo, e pensa: Nós dois somos ruivos, quase a mesma altura, temos sardas e boa saúde.." Respondeu Joseph: " - Eu não tenho nada à ver com isso! Seus problemas são seus, não me coloque no meio!" Archie então: " - Sim, são meus e estou dando um jeito.. apenas feche os olhos que tudo vai acabar bem rápido." Então Archie aproveitou que Joseph estava sem forças e começou à estrangular o garoto, que lutava pela vida mas em vão. Até que em um determinado momento, algo atinge a cabeça de Archie e ele cai desmaiado. E para surpresa de Joseph, era Verônica que notara a sua ausência no baile e suspeitou que algo havia acontecido, resolvendo assim voltar pra casa em busca de socorro. Mas ao chegar à mansão, viu o conversível estacionado perto da entrada do porão e foi ver o que tinha acontecido. Então ela lhe disse: " - Joseph, está tudo bem? O que esse cretino te fez?" Então o garoto responde assustado: " - Você não está assustada em ver que seu irmão está vivo? São tantas coisas pra te explicar, e a propósito você também.. Obrigado por me salvar, mas o que é isso de você se apaixonar pelo seu irmão?" Verônica solta uma gargalhada e então diz: " - Você acreditou nesse louco? O que ele te disse?".
   Então Joseph contou a história e como acontecera cada detalhe desde a parada no semáforo. Depois de ouvir tudo o que o garoto tinha à lhe dizer, eis que Verônica responde: " - Joseph, tenho que te contar uma história que você não sabe, se prepara.. O Archie sempre gostou de mim e sempre me procurou com outras intenções, só que eu sempre me esquivei dele porque mesmo sendo adotivo, ainda é meu irmão e porque eu nunca esqueci de você. Até que na semana passada ele resolveu chegar ao extremo dizendo que se mataria se caso eu não correspondesse ele da maneira que sempre quis, e eu mais uma vez disse não.. até que o que eu não imaginava que ele faria de fato, aconteceu. Ele morreu, e pelo contrário de que eu havia pensado, mataram ele! E se de alguma forma foi culpa minha? Joseph, eu chorei tanto no velório dele, parei de comer, de sair de casa até que hoje, ao chegar da escola, notei que a janela do meu quarto que dava pra frente do jardim estava aberta e eu nunca deixo assim por medo de entrar insetos.. No momento que olho pra minha cama, você imagina meu susto ao ver meu irmão, até então morto, sentado na beirada dela? E naquele instante ele me disse que estava ali e apenas isso importava e que viu o tanto que chorei por ele, e como fiquei, e que isso só representava uma coisa; que eu amava ele de verdade.. Eu disse que de fato amava, como um irmão que eu vivi a minha vida toda junto, somente isso e que achava que a morte dele poderia ter alguma ligação com o fato de sempre negar para ele o sentimento que ele achava que poderia existir. E ali eu disse também que o que mais me ajudou à superar a ausência dele, foi o seu convite para o baile e que eu iria me permitir à entregar meu coração para você de novo, ele possesso de ciúmes só me disse as seguintes palavras: Pra você ir no baile com o Joseph, vai ter que me matar de verdade. Eu estava te esperando aqui na mansão como lhe disse, mas vi que não chegava e resolvi ir com o Alfred, nosso motorista, sozinha e lá nos encontraríamos e eu lhe contaria sobre o Archie. Mas você não chegava, e meu pensamento sobre o que poderia ter acontecido com você estava só piorando, imaginando que ele teria te achado primeiro que eu, então resolvi voltar, porque sei que o esconderijo do Archie é a entrada dos fundos do nosso porão e na hora que vi seu conversível parado na porta já sabia o que estava acontecendo e o que eu precisava fazer." Então Joseph disse: " - Se você não aparecesse agora eu estava morto, e porque nunca me disse desse seu sentimento? São tantas perguntas.. Mas antes me diga, o que faremos com o corpo do Archie?" E Verônica então disse: " - Bom, você está vivo e o baile ainda está acontecendo, vamos? " - Mas e o Archie?" Disse Joseph. Verônica com um leve sorriso de canto de boca: " - Ninguém vai dar falta de alguém que já está morto" completando a frase com uma facada no peito do irmão.
 
   Depois do baile, com o corpo ainda dentro do carro de Joseph, Verônica pede pra ele parar perto de um rio, tira Archie já sem vida do porta-malas, o coloca no chão e arranca seus olhos com a própria unha, joga no matagal ao lado; amarra algumas pedras nos seus pés e o atira na água congelante, voltando assim à vida ao normal. Como tudo era antes, o que tinha acontecido aconteceu e o que aconteceu de fato se perdeu nas profundezas geladas do rio Lochdale.






Essa é apenas uma das diversas histórias que serão postadas aqui. Seja para você se entreter, mexer com a sua cabeça, atiçar sua curiosidade ou apenas passar o tempo. E detalhe, na semana que vem, a parte dois, que é também a parte final da história do Rio Lochdale será postada aqui, então fiquem ligados porque a trama é sensacional! Beijos do Megda :*

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Megda Blog

Criado em 2010 com fins que eu nem sei explicar o porque, eu fiz o blog para postar sobre coisas que eu procuro na internet e também queria ganhar a atenção das pessoas para assuntos realmente interessantes. Quando criei eu tinha apenas 15 anos e o conteúdo era mais infanto-juvenil do que algo realmente sério. Hoje, com 24 anos estou reativando o MegdaBlog com o intuito de trazer assuntos sérios ou não, mas que sejam eles interessantes e prendam a atenção de quem está lendo. Hehe Bom, meu nome é Mateus Megda Marques, tenho 24 anos, sou baterista e estudante de psicologia. Moro no interior de São Paulo e sou gente boa, quem quiser me conhecer pode procurar Mateus Megda no face que só tem eu lá, haha É isso galera, e beijo do Megda pra vocês :*